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Instituição
No início do século XX, vivia-se num período onde a agricultura ocupava grande parte da população ativa da nossa região.
A maioria das pessoas vivia miseravelmente, em condições precárias, com dificuldades financeiras.
Não fora, muitas as vezes, a ajuda dos senhores das quintas onde laboravam morreriam à fome…
Habitualmente, eram as senhoras que dedicavam a sua vida a aliviar a pobreza e a confortar os infelizes.
Entre elas se destacou D. Antónia Adelaide Ferreira de Lima, neta de Antónia Adelaide Ferreira, conhecida por “Ferreirinha”.
Inicialmente, na sua casa, na “Quinta das Nogueiras”, distribuía diariamente uma sopa aos pobres.
Vocacionada para o bem fazer, D. Antónia aspirava criar um Patronato para acolher as crianças mais necessitadas da freguesia.
O Pároco de Godim, Reverendo Padre Alberto Teixeira de Carvalho, conhecedor do seu desejo apoiava-a e encorajava-a para a concretização desse seu projeto.
Quando morreu, em 1927, o Reverendo Padre Alberto Teixeira de Carvalho, deixou um legado de 22.600$00 (vinte e dois mil e seiscentos escudos) para ajuda da Obra com que D. Antónia tanto ambicionava ver realizada.
Foi em janeiro de 1931, em casa alugada no lugar de Ariz - Godim, que D. Antónia, com mais um grupo de senhoras iniciaram a Obra de Beneficência. Era nessa casa que prestavam assistência às crianças mais carenciadas e passou-se a fazer a distribuição da sopa aos pobres.
Essa dita casa alugada, foi a hasta pública em 1937 e essas senhoras resolveram comprá-la para aí instalar o Patronato que tanto idealizavam.
O custo da casa foi de 129.485$00 (cento e vinte e nove mil quatrocentos e oitenta e cinco escudos). Além do legado do Reverendo Padre Alberto Teixeira de Carvalho, foi a valiosa oferta do Senhor Engenheiro Joaquim Gaudêncio Pacheco e sua esposa, D. Carlota Barreiras Montez Champalimaud Pacheco, que permitiu pagar a casa.
Foram elaborados os primeiros Estatutos do Patronato de Godim que foram aprovados pelo Senhor Governador Civil de Vila Real, Dr. José Timóteo Montalvão Machado, em 21 de julho de 1933.
Esses Estatutos faziam referência a uma “Associação de Beneficência, Educação, Instrução e Recreio”, que ficou a denominar-se, “Patronato Padre Alberto Teixeira de Carvalho”, em homenagem à gratidão do primeiro benfeitor da Obra.
Aprovados os Estatutos, a Instituição passou a reger-se pelas leis gerais e pelos Estatutos em particular.
Desde o início da Obra, além da seção infantil, havia uma sala destinada ao ensino primário particular, para as meninas a partir dos 6 – 7 anos de idade. Dessa escola estava encarregada uma professora, indicada pela Direcção do Patronato. Posteriormente, em 1937, foi obtida autorização, pelo Sr. Ministro da Educação, para que fosse a Instituição a propor as professoras para lecionar.
Parte do mobiliário fora oferecido pela Câmara Municipal do Peso da Régua e algum material escolar foi fornecido pela Casa do Douro.
Em 1937 como o número de inscrições ia aumentando, as senhoras da Direção do Patronato, pediram ao Pároco de Godim, para que pedisse a colaboração de algumas religiosas a quem pudessem confiar a direção e administração da Obra.
Pedido que foi aceite pelo Bispo da Diocese.
Após a morte da D. Antónia, em dezembro de 1937, as senhoras da Direção do Patronato, achavam que era chegado o momento de entregar a Obra às religiosas da Congregação das Missionárias Reparadoras do Sagrado Coração de Jesus, o que ocorreu em janeiro de 1938.
Uns anos mais tarde, em 1943, em Assembleia Geral, foi deliberado por unanimidade, criar uma creche, para dar assistência às crianças mais novitas, permitindo, assim, que as mães trabalhassem.
Pela Senhora Condessa Gérard Beaumont foi aberta uma subscrição para angariação de fundos para a compra da casa para a creche.
Em 1948 foi adjudicada a José Monteiro Júnior a construção da “Creche D. Antónia Adelaide Ferreira”, pelo preço de 496.000$00 (quatrocentos e noventa e seis contos).
Em 19 de Setembro de 1950, realizou-se a inauguração da Creche.
Mas o funcionamento da Instituição nem sempre foi fácil.
Mantê-la independente de outros organismos e as dificuldades económicas existentes à altura, tão difíceis de ultrapassar, ……. Não fora a “teimosia” e a determinação dos responsáveis pela Instituição, tal objetivo não seria alcançado.
Foram-se pedindo alguns subsídios ao Senhor Governador Civil de Vila Real, à Câmara Municipal de Peso da Régua, à Direção Geral de Assistência e a pessoas amigas e benfeitoras do Patronato (só muito mais tarde é que as Instituições Privadas começaram a receber comparticipações do Estado).
Era necessário proceder-se a obras nas instalações da Instituição, tanto no Patronato como na Creche. O espaço continuava a não chegar para receber, convenientemente, todas as crianças (funcionava simultaneamente a creche, pré-primária e primária).
Constroem-se, entretanto, no lugar das Forcas, edifícios destinados ao ensino público, pelo que, o Patronato, atento a falta de espaço para dar resposta às crianças que necessitavam do seu apoio, dirigiu às entidades competentes o pedido de desvinculação do compromisso, que em tempos assumira, da cedência de espaço para aulas do 1º ciclo.
Foram anos de muita luta e persistência.
Até que em finais de 1989 foi alcançado esse grande objetivo.
A Instituição ficou adstrita ao desenvolvimento de atividades relacionados com creche e pré-primária.
Passados que foram cinquenta e cinco anos de existência do edifício da Creche D. Antónia Adelaide Ferreira, construído com material bastante fraco, tornaram-se necessárias obras de remodelação e aumento de mais um piso. Com o decorrer dos anos tudo se foi deteriorando.
A candidatura ao Programa Operacional de Emprego, Formação e Desenvolvimento Social, (P.O.E.F.D.S.) que foi aprovada em 2001, permitiu ao Patronato ter as instalações que hoje conhecemos, embora já melhoradas, inclusive com a criação de um espaço aberto e novas salas para o recreio e desenvolvimento da criatividade das crianças da região.
“Colaborar com os pais na tarefa de formar os cidadãos de amanhã é a sua missão”.
Irmã Rosa Teixeira Teles
Incutir nas crianças o sentido da responsabilidade, apostar no desenvolvimento da sua imaginação, criatividade, criar hábitos de higiene e boa educação, proporcionar uma integração saudável na sociedade e ensinando-os a ser bons cidadãos.
Acreditamos que uma educação de qualidade nasce de uma ação educativa partilhada, na qual todos os intervenientes do processo educativo terão de trabalhar em conjunto e no mesmo sentido.
Apesar desta ser a grande missão para a Instituição, todos os anos é elaborado um plano de atividades relacionado com um tema que a Direção juntamente com as Educadoras de Infância acham oportuno abordar.
O plano de ação 2015/2016 assenta no tema “COMER BEM É VIVER MELHOR”.
Irão ser desenvolvidas campanhas de sensibilização com os pais para as questões relacionadas com a alimentação e as necessidades que a criança tem.
Assim, iremos definir como prioridades educativas:
– Criar atitudes positivas face aos alimentos e à alimentação,
– Promover hábitos relacionados com comportamentos, higiene e preferências alimentares,
– Estimular o gosto pelo conhecimento e aceitação de alimentação variada,
– Contribuir para que a criança tenha uma alimentação saudável, equilibrada e adequada,
– Aceitação, por parte da criança, de uma alimentação saudável e diversificada,
– Compreender a relação entre alimentação e saúde,
– Promover o desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis,
– Proporcionar à criança ocasiões de bem-estar e de segurança, quer no âmbito de uma saúde individual quer coletiva.
Para alcançar o grande objetivo deste plano de atividades irão ser desenvolvidas estratégias, nomeadamente através da criação de rotinas diárias, histórias, conversas, canções, músicas, dança, expressão plástica, jogos, atividades de expressão musical com exercícios de ginástica, visitas de estudo …
Membros dos Orgãos Sociais
Assembleia Geral
Presidente: Maria do Carmo Sousa Pinto
1ª Secretária: Pedro Manuel Guedes Macedo
2º Secretário: Carina Maria Custódio Cardoso
Direção
Presidente: Nuno Miguel Fonseca Martins Pinto
Vice - Presidente: Irmã Rosa Teixeira Teles
Secretária: Carmen Sofia Pereira Nunes
Tesoureira: Teresa Teixeira Teles
Vogal: Valdemar Mota
Vogal: Padre José de Castro OIiveira
Conselho Fiscal
Presidente: Francisco Pinto da Fonseca
Vogal: Miguel Florentino Guedes Macedo
Vogal: Artur Guedes
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